terça-feira, 5 de abril de 2016

Polêmica Fashion: Moda Sem Gênero

Postado por Bah Menezes às 15:10
Genderless, Agender, Plurissex, Gender-Bender, Moda Sem Gênero
O novo nome para o Unisex
Na década de 20, a estilista Coco Chanel ousou aocriar roupas para mulheres a partir das peças masculinas. Seguiram o exemplo Yves Saint Laurent, Giorgio Armani, Ralph Lauren e outros. A Gucci, por exemplo, no desfile masculino de inverno 2016, colocou homens e mulheres vestindo as mesmas roupas, dificilmente identificáveis pelo sexo.
A tendência esteve presente nos principais desfiles de 2015,  e buscava referências internacionais constantemente. Logo no começo desse ano, tivemos uma pequena amostra das polêmicas no mundo da moda em relação a esse assunto. Jaden Smith, 17 anos, filho de Will Smith apareceu usando roupas de aparência feminina na campanha de verão 2016 da grife Louis Vuitton.
 Podem ter certeza de que vestir saias, calças, paletós, rosa ou azul não será mais coisa de menino ou de menina. E sim uma opção estética, nada mais do que um reflexo de uma liberdade de escolha, que vai muito além do quesito estilo. A nova geração de consumidores, principalmente os jovens, não se importa mais com isso. A linha de pensamento do consumidor é algo bem mais simples: ‘eu gosto, eu compro, eu uso’.
 “A modelagem é o grande desafio, sobretudo com produtos de tecido plano. Possibilitar um bom caimento no corpo masculino e feminino ao mesmo tempo exige um profissional de modelagem que goste de ser desafiado”, alerta Patricia Sant’Anna, fundadora e diretora de pesquisa da Tendere.
Como o genderless chegou ao Brasil
Pensando nisso, a marca brasileira C&A apostou na moda sem gênero para sua campanha desse ano de 2016 com o tema Tudo Lindo E Misturado. ” A maior rede de lojas do setor de vestuário do Brasil, C&A, lançou uma nova campanha, voltada para a internet e televisão, em que apresenta homens e mulheres numa espécie de corrida para vestir as roupas que acharem melhor. A falta de distinção das peças por gênero é a grande mensagem do comercial.” (Matéria do site BlastingNews.com.br). A intenção do comercial foi boa e o vídeo arrepiante, uma pena que as fotos oficiais, que aliás tiveram Maju Trindade (youtuber) como modelo, não passaram essa idéia.
A marca de calçados Melissa também vem apostando na tendência com sandálias e sapatos em cores básicas e números até o 44.
Agora só nos resta esperar outras marcas brasileiras entrarem na tendência, na qual eu dou todo o meu apoio, não acho que roupas tem que ser categorizadas por gênero e sim por setores.


Coleção da Melissa sem gênero
Modelo usando um vestido no vídeo da campanha

Maju Trindade para C&A

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