Genderless, Agender,
Plurissex, Gender-Bender, Moda Sem Gênero
O novo nome para o Unisex
Na década
de 20, a estilista Coco Chanel ousou aocriar roupas para mulheres a partir das
peças masculinas. Seguiram o exemplo Yves Saint Laurent, Giorgio Armani,
Ralph Lauren e outros. A Gucci, por exemplo, no desfile masculino de inverno
2016, colocou homens e mulheres vestindo as mesmas roupas, dificilmente
identificáveis pelo sexo.
A tendência
esteve presente nos principais desfiles de 2015, e buscava referências internacionais
constantemente. Logo no começo desse ano, tivemos uma pequena amostra das
polêmicas no mundo da moda em relação a esse assunto. Jaden Smith, 17 anos,
filho de Will
Smith apareceu usando roupas de aparência feminina na
campanha de verão 2016 da grife Louis Vuitton.
Podem ter certeza de que vestir
saias, calças, paletós, rosa ou azul não será mais coisa de menino ou de
menina. E sim uma opção estética, nada mais do que um reflexo de uma liberdade
de escolha, que vai muito além do quesito estilo. A nova geração de
consumidores, principalmente os jovens, não se importa mais com isso. A linha
de pensamento do consumidor é algo bem mais simples: ‘eu gosto, eu compro, eu
uso’.
“A modelagem é o grande desafio, sobretudo com
produtos de tecido plano. Possibilitar um bom caimento no corpo masculino e
feminino ao mesmo tempo exige um profissional de modelagem que goste de ser
desafiado”, alerta Patricia Sant’Anna, fundadora e diretora de pesquisa da
Tendere.
Como o genderless chegou ao
Brasil
Pensando
nisso, a marca brasileira C&A apostou na moda sem gênero para sua campanha
desse ano de 2016 com o tema Tudo Lindo E Misturado. ” A maior rede de lojas do
setor de vestuário do Brasil, C&A, lançou uma nova campanha, voltada para a
internet e televisão, em que apresenta homens e mulheres numa espécie de
corrida para vestir as roupas que acharem melhor. A falta de distinção das peças
por gênero é a grande mensagem do comercial.” (Matéria do site
BlastingNews.com.br). A intenção do comercial foi boa e o vídeo arrepiante, uma
pena que as fotos oficiais, que aliás tiveram Maju Trindade (youtuber) como
modelo, não passaram essa idéia.
A
marca de calçados Melissa também vem apostando na tendência com sandálias e
sapatos em cores básicas e números até o 44.
Agora
só nos resta esperar outras marcas brasileiras entrarem na tendência, na qual
eu dou todo o meu apoio, não acho que roupas tem que ser categorizadas por
gênero e sim por setores.
Coleção da Melissa sem gênero |
Modelo usando um vestido no vídeo da campanha |
Maju Trindade para C&A |
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